Nos últimos anos, vivemos um incrível desenvolvimento das tecnologias, sendo notória a utilização de muitas dessas na área da Radiologia. Dentre elas, podemos citar o desenvolvimento de equipamentos com capacidade de detecção muito maior, além do desenvolvimento de sistemas e redes dedicadas à saúde. Esses avanços permitem a comunicação e a acessibilidade aos exames e informações do paciente pelo médico a qualquer momento, e em qualquer lugar.

Paralelamente a esses avanços tecnológicos, existe a necessidade de padronização dos protocolos de exames utilizados para a aquisição de imagens. O que isso significa? Para cada patologia a ser investigada, são necessários “ajustes” diferentes nos equipamentos de imagem para que sejam adequadamente avaliadas, caso contrário, o exame poderá não ter utilidade alguma para a sua investigação.  Isso é válido para todos os tipos de exames de imagem. Abaixo, detalharemos a importância da utilização de protocolos de exames adequados nas principais modalidades do diagnóstico por imagem.  

Protocolos de Exames de Radiografia Convencional

A escolha da janela correta de energia e corrente a ser utilizada em exames de radiografia (“raio-X”) é essencial, e varia de acordo com o biotipo do paciente e com a doença a ser avaliada. Se esses parâmetros não forem ajustados corretamente, determinadas patologias poderão ser avaliadas de forma inadequada ou, até mesmo, não identificadas nas radiografias.

Protocolos de Exames de Tomografia Computadorizada

Tomografia Computadorizada procolos de examesAssim como na radiografia, a tomografia computadorizada também se utiliza de tubo e detectores de raios-X. A principal diferença é que o gantry, anel onde ficam os detectores e tubo, gira em torno dos pacientes adquirindo múltiplas imagens de múltiplas angulações possíveis,  as quais são submetidas a processamento computacional para gerar as imagens (na radiografia, o tubo e detector de raios-X é estático. 

Além de importância de utilizar parâmetros de voltagem e miliamperagem adequados para cada tipo de exame e paciente, é importantíssimo empregar protocolos específicos para cada doença pesquisada. Uma tomografia computadorizada de abdome total, por exemplo, pode ser feita de diversas maneiras, dependendo se está sendo pesquisada uma dor abdominal inespecífica (adquirir somente fase portal), se a hipótese é um tumor hepático (protocolo trifásico, com fases sem contraste, arterial, portal e equilíbrio), uma avaliação pós-operatória recente de víscera oca (utilizar contraste via oral, adquirir fases sem contraste e portal), ou outras múltiplas possibilidades. Caso o protocolo do exame não seja adaptado ao seu objetivo clínico, ele potencialmente vai ter pouca ou nenhuma utilidade diagnóstica.

Protocolos de Exames de Ressonância Magnética

ressonância magnética protocolosA ressonância magnética atualmente tem se mostrado como um dos mais robustos métodos de diagnóstico desenvolvidos, permitindo a aquisição de imagens funcionais e anatômicas com alta precisão. Levando-se em consideração a vastidão de áreas nas quais a ressonância pode ser utilizada, fica evidente a necessidade de protocolos específicos para cada patologia em investigação.

Entretanto, o desenvolvimento de protocolos específicos para cada patologia cria a necessidade de implementar um padrão de diagnóstico, com variação de posições, faixas energéticas, tempos de eco, uso do meio de contraste, entre outras variáveis dependendo do tipo de exame e da patologia. 

O raciocínio aqui é o mesmo do que para a tomografia computadorizada. Existem múltiplos protocolos de exames para cada tipo de exame: uma ressonância magnética de abdome pode ser feita de mais de 20 formas diferentes, dependendo da indicação clínica do estudo. E, de forma similar a outros exames, se o protocolo não for adaptado à doença que está sendo pesquisada, existe uma alta probabilidade de ter pouca ou nenhuma utilidade para o paciente.

 

Protocolos de Exames de Medicina Nuclear

medicina nuclear protocolos de examesEm Medicina Nuclear, a captação ocorre de diversas formas dependendo do radiofármaco, da doença e da fisiologia do paciente. Com a utilização de radiofármacos distintos, cada qual com atuação em determinado órgão e com vias de eliminação distintas, torna-se essencial a elaboração de protocolos específicos de aquisição. Inclusive, muitas vezes o protocolo deve ser adaptado ao próprio caso de cada paciente, sendo ainda mais específico.

Ainda dentro da categoria de medicina nuclear, exames de PET-CT (Tomografia por emissão de Pósitrons) requerem não somente protocolos adequados às doenças, mas também uma calibração precisa dos equipamentos para que as medidas de captação não tragam valores errôneos.

 

Avaliação do especialista

especialista telerradiologia protocolos de examesA avaliação dos exames pelos médicos radiologistas é realizada à luz de sua formação acadêmica e experiência, todavia mesmo os radiologistas mais qualificados poderão não ser capazes de diagnosticar e caracterizar determinadas doenças quando o protocolo de exame utilizado não for adequado para a investigação da patologia em questão. 

Utilizar protocolos padronizados direcionados para cada paciente e doença investigada é fundamental para que os exames realizados tenham maior utilidade e permitam uma avaliação diagnóstica mais assertiva.

A STAR oferece gratuitamente a seus clientes de telerradiologia o serviço de consultoria médica a distância sobre quais protocolos de exames devem ser empregados em cada situação, para os exames que serão enviados a nossa equipe para laudo. 

Além disso, oferecemos complementarmente o serviço de implantação e otimização in loco de protocolos de exames nos equipamentos (ênfase em TC e RM), além de treinamento da equipe técnica, com o objetivo de melhorar a qualidade das imagens adquiridas e otimizar o uso dos equipamentos, permitindo a realização de um número maior de exames em menor tempo.

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