O que avaliar na escolha de um serviço de telerradiologia? Confira 6 fatores!

|11 nov, 2025|Categorias: Telerradiologia|8,3 min de leitura|
médico utilizando serviço de telerradiologia

Escolher um serviço de telerradiologia pode parecer simples à primeira vista — afinal, estamos falando de um fornecedor de laudos à distância, certo? Na verdade… não é bem assim. Na prática, essa escolha tem impacto direto no funcionamento diário do hospital ou da clínica que contrata o serviço.

Um bom parceiro de telerradiologia ajuda a garantir diagnósticos rápidos e precisos, mantém o fluxo de atendimento funcionando sem atrasos e ainda contribui para a segurança do paciente. Já uma escolha mal feita pode comprometer todo o processo assistencial, com atrasos, retrabalhos e diagnósticos imprecisos.

E aqui vai um ponto importante: telerradiologia não é só “mandar imagem e receber laudo”. É um serviço médico completo que envolve infraestrutura tecnológica, equipe qualificada, padrões de qualidade, integração com sistemas locais e suporte constante.

Se uma dessas engrenagens falha, todo o sistema fica vulnerável. E quem sente primeiro é o paciente — seja pela demora no resultado, seja por erros diagnósticos que poderiam ser evitados com mais critério técnico.

Por isso, avaliar uma empresa de telerradiologia vai muito além do preço na planilha. Focar só no menor custo é como escolher um cirurgião com base na cor da roupa. Não faz sentido. O foco deve estar em critérios objetivos de qualidade, tempo de resposta, formação da equipe médica, capacidade tecnológica e — principalmente — na consistência dos resultados ao longo do tempo.

Nos próximos tópicos, vamos detalhar os principais fatores técnicos e estratégicos que devem ser considerados antes de fechar contrato com um serviço de telerradiologia. Porque, no fim das contas, a escolha certa faz toda a diferença entre uma parceria sólida e um problema recorrente.

 

1. Formação e qualificação da equipe médica

O ponto central de qualquer serviço de telerradiologia é a equipe médica. São os radiologistas que assinam os laudos — e a qualidade técnica deles é o que garante a segurança dos diagnósticos. Por isso, é fundamental avaliar a formação dos profissionais envolvidos: fizeram residência em instituições reconhecidas? Possuem título de especialista? Atuam como subespecialistas?

Serviços sérios contam com um corpo clínico com experiência comprovada e, sempre que possível, distribuem os exames entre subespecialistas conforme sua área de maior expertise. Por exemplo, uma ressonância de joelho idealmente deveria ser laudada por um médico com foco em radiologia músculo-esquelética. Isso aumenta a precisão diagnóstica, reduz erros e dá mais segurança para o médico solicitante.

Além disso, é importante verificar se o serviço tem práticas de revisão por pares. Ou seja, se há um sistema em que os laudos são auditados periodicamente por outros médicos da equipe, garantindo consistência na interpretação. Isso demonstra preocupação real com qualidade — e não apenas com volume.

E tem mais: verifique se o serviço oferece canais de comunicação direta entre a equipe de radiologia e os médicos solicitantes. Ter esse espaço para discussão de casos clínicos, esclarecer dúvidas ou alinhar interpretações reduz ruídos, melhora a assistência e fortalece a parceria clínica entre as equipes.

 

2. Agilidade e previsibilidade no tempo de entrega

Tempo de entrega é outro fator-chave — especialmente em contextos de urgência, pronto-socorro ou pacientes internados. Mas atenção: não adianta receber um laudo em 20 minutos hoje e em 2 horas amanhã. O que importa é a consistência. Um bom serviço de telerradiologia entrega os exames dentro de prazos definidos e previsíveis, com indicadores claros por tipo de exame e grau de prioridade.

É essencial perguntar: qual é o tempo médio de entrega para exames eletivos? Para pacientes internados? E em casos urgentes, como uma TC de crânio com suspeita de AVC? O serviço consegue separar esses exames por prioridade? Há estatísticas de SLA (Service Level Agreement) auditadas e disponíveis para consulta?

Também é importante entender como o serviço lida com picos de demanda. Há plantões escalonados? Redundância na equipe médica? Um serviço que mantém o mesmo padrão de entrega mesmo nos horários de maior volume é claramente mais confiável — e está melhor estruturado.

E tem um detalhe que os gestores conhecem bem: previsibilidade gera organização assistencial. Saber exatamente quando o exame vai ser laudado permite ao hospital planejar melhor a rotina clínica, ajustar fluxos internos e garantir que a tomada de decisão médica aconteça no tempo certo.

Previsibilidade, no fim das contas, é mais do que um indicador técnico. É uma ferramenta de segurança e eficiência assistencial.

 

3. Infraestrutura tecnológica e integração com sistemas locais

Telerradiologia é, por definição, um serviço dependente de tecnologia. Se a infraestrutura for fraca, os laudos atrasam, as imagens se perdem, os acessos caem. Por isso, avalie com atenção quais são as soluções técnicas oferecidas: a plataforma é estável? Há redundância de servidores? O sistema permite acesso remoto, login seguro, histórico de exames e rastreabilidade?

Outro ponto essencial: o serviço oferece integração com o sistema do hospital ou da clínica? A chamada integração PACS/RIS permite que as imagens sejam enviadas automaticamente, com retorno direto dos laudos para o prontuário eletrônico. Isso evita erros operacionais, reduz retrabalho e torna o processo muito mais fluido.

Além disso, vale entender se o serviço utiliza ferramentas de suporte à decisão, como templates estruturados, protocolos padronizados, inteligência artificial para pré-análise de imagens, entre outros. Esses recursos, quando bem aplicados, aumentam a eficiência e reduzem a variabilidade dos laudos.

Por fim, não esqueça do controle de acesso e segurança da informação. Dados de imagem são considerados dados sensíveis pela LGPD — e o serviço de telerradiologia precisa estar em conformidade com essa regulamentação.

 

4. Suporte técnico e atendimento em tempo real

Por melhor que seja o sistema, problemas técnicos podem acontecer. E quando acontecem — especialmente fora do horário comercial — é o suporte que define se a operação continua ou simplesmente trava. Por isso, é essencial avaliar se o serviço de telerradiologia oferece suporte técnico 24 horas por dia, com canais acessíveis e equipe qualificada.

Um suporte eficiente precisa ter tempo de resposta curto. Estamos falando de minutos, não de horas. O ideal é que os chamados possam ser feitos por múltiplos canais — WhatsApp, telefone, chat web — e que a equipe de atendimento tenha conhecimento prático sobre o sistema de radiologia.

Além disso, suporte técnico não é só para resolver falhas. Um bom serviço orienta o hospital sobre melhores práticas,  oferece treinamentos sempre que há mudanças no sistema e atua de forma proativa para evitar problemas antes que eles impactem o atendimento.

Também vale verificar se o serviço oferece suporte diferenciado para emergências. Ou seja, se existe uma retaguarda reforçada para manter o atendimento mesmo em situações críticas — como falhas de rede, aumento inesperado de volume ou eventos clínicos de grande porte.

 

5. Rastreabilidade, auditoria e indicadores de desempenho

Um serviço de telerradiologia sério trabalha com indicadores. E mais: compartilha esses indicadores com os clientes de forma transparente. Quantos exames foram laudados no mês? Quantos dentro do prazo acordado? Qual foi o tempo médio por tipo de exame? Qual foi a taxa de laudos inconclusivos, retrabalhos ou discordâncias clínicas?

Essas informações não são apenas “dados de gestão”. Elas são instrumentos para melhorar a qualidade assistencial. Com esses dados em mãos, o hospital consegue identificar gargalos, ajustar fluxos internos e até negociar melhorias contratuais de forma objetiva. Além disso, o próprio serviço de telerradiologia passa a operar de forma mais alinhada com as metas clínicas e operacionais da instituição.

Outro ponto que merece atenção é a rastreabilidade. Cada acesso ao sistema, cada alteração de laudo, cada envio ou recebimento de imagem precisa estar devidamente registrado. Isso permite auditorias completas, garante a conformidade com os padrões de qualidade, além de fornecer segurança jurídica em caso de questionamentos futuros.

Por fim, vale avaliar se o serviço possui certificações ou segue guidelines de entidades de referência, como o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) ou o Colégio Americano de Radiologia (ACR). Isso demonstra compromisso com boas práticas nacionais e internacionais, reforça o compromisso com a segurança, a qualidade diagnóstica e a responsabilidade institucional.

 

6. Atendimento personalizado e compromisso com qualidade técnica

Mesmo com toda a tecnologia e processos automatizados, a telerradiologia continua sendo, acima de tudo, um serviço médico. E, como todo serviço médico, ele precisa ter rosto, voz e responsabilidade clínica. Um bom parceiro de telerradiologia oferece atendimento direto, com coordenação médica acessível e abertura para discutir casos, ajustar protocolos e melhorar continuamente a operação.

Evite serviços onde você não sabe quem está laudando os exames. Onde não há canal para conversar com a coordenação. Onde tudo é padronizado até demais, sem espaço para adaptações conforme a realidade da instituição. Cada hospital é único, com demandas, ritmos e perfis de paciente diferentes — e o serviço de telerradiologia precisa entender e respeitar isso.

Tecnologia robusta, tempo de entrega confiável, equipe médica qualificada e suporte técnico eficiente são pilares essenciais. A STAR combina todos esses pilares com atendimento direto da diretoria e foco absoluto em qualidade técnica. Para quem busca uma parceria confiável e alinhada com as necessidades reais da assistência, a STAR é uma referência no mercado de telerradiologia.