Big Data na Saúde: a importância de entender essa tecnologia

|24 jun, 2024|Categorias: Gestão Médica|6,7 min de leitura|
medico usando a big data na saúde

Big data na saúde é um tema cada vez mais relevante na área da medicina e tecnologia.

Com a crescente digitalização de dados na saúde, as instituições de saúde possuem acesso a enormes quantidades de informações que podem ser usadas para melhorar a qualidade da assistência médica, a eficiência dos processos clínicos e a tomada de decisões.

Se você tem dúvidas e já se perguntou como os dados costumam ajudar dentro da área da saúde, então continue lendo este conteúdo.

 

O que é big data e como é seu uso na saúde?

Big Data é um termo que se refere a um grande volume de dados que são coletados e ao serem analisados podem fornecer informações relevantes para usos estratégicos.

Na saúde os dados são produzidos por uma variedade de fontes como registros eletrônicos de saúde, imagens médicas, pesquisas clínicas, entre outros.

Ter esse tipo de inovação na área da saúde tem provocado grandes mudanças.

A análise de Big Data pode ajudar a identificar fatores de risco para doenças, melhorar o diagnóstico e tratamento dos pacientes, reduzir custos, prevenir epidemias e aprimorar a gestão de saúde pública.

Cada organização utiliza os dados de forma diferente e estratégica, seja para otimizar tempo, gestão de recursos, custos e melhorar o atendimento dos pacientes.

 

Quais são as fontes do Big Data na saúde?

medico verificando a big data na saude

No setor de saúde, os dados do Big Data podem ser adquiridos por uma variedade de fontes, incluindo:

  1. Registros eletrônicos de saúde: as informações digitais sobre a saúde do paciente, englobando dados sobre diagnóstico, resultados de exames, tratamentos e medicações prescritas.
  2. Dispositivos de monitoramento de saúde: são os dispositivos portáteis que coletam informações dos usuários como atividade física, sono, frequência cardíaca e outras métricas de saúde.
  3. Imagens médicas: imagens realizadas pelos equipamentos como tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outros.
  4. Dados de pesquisas clínicas: informações obtidas em estudos clínicos que avaliam a segurança e eficácia de novos tratamentos e estudo de doenças.
  5. Dados de saúde pública: dados coletados por agências de saúde pública para monitorar surtos de doenças, eficácia de políticas de saúde e planejar a distribuição de recursos.

Dessa forma, é possível compreender o grande volume de dados analisados pelo big data na saúde e que permite que os profissionais de saúde identifiquem padrões e tendências em grandes conjuntos de dados que seriam impossíveis de detectar manualmente.

 

Benefícios do Big Data na saúde

Como mencionamos, o uso do big data pode trazer inúmeros benefícios para as clínicas, os profissionais de saúde e os pacientes.

Dentre os impactos mais notórios que ela proporciona, estão:

 

Melhor eficácia no tratamento do paciente

Um dos maiores benefícios de ter o sistema Big Data na saúde é o profissional poder tomar suas decisões baseadas em dados e, assim, maiores avanços nos tratamentos.

Isso ocorre porque o uso da tecnologia permite que os profissionais tenham acesso a informações mais detalhadas e precisas sobre histórico médico e estilo de vida, levando a um tratamento mais personalizado, adaptado às necessidades individuais de cada paciente.

Assim como, ajuda a identificar tratamentos mais eficazes, com menos efeitos colaterais.

O monitoramento de saúde também é algo possível de ser realizado por meio do monitoramento remoto dos pacientes, e assim permitindo que os profissionais de saúde acompanhem as condições dos pacientes em tempo real.

 

Melhor assistência ao paciente

Os profissionais de saúde podem fornecer uma experiência mais personalizada e adaptada às necessidades individuais de cada paciente, além de realizar diagnósticos mais precisos, visto que o Big Data fornece informações mais completas sobre o histórico médico dos pacientes e ajuda a identificar padrões em grandes conjuntos de dados. Dessa forma, promover uma experiência mais positiva para o paciente, aumentando sua satisfação geral.

 

Redução de custos

O custo na área da saúde é um importante tópico que sempre entra em discussão e com o uso do Big Data, é possível que essa gestão se torne mais eficiente.

Por meio de análises preditivas, é possível identificar a presença de uma condição médica em estágio inicial e isso possibilita um tratamento rápido e eficaz, evitando um tratamento de longo prazo.

Além disso, evita-se o tratamento invasivo agindo na prevenção de doenças, identificando os seus fatores de risco.

Com essa tecnologia, também é possível melhorar o gerenciamento dos investimentos e recursos humanos, incluindo leitos hospitalares, suprimentos médicos e profissionais de saúde.

Tudo isso pode levar a uma redução de custos para os pacientes e para o sistema de saúde como um todo.

 

Quais são os desafios na implementação do Big Data na saúde?

medico experiente que sabe usar a tecnologia

Um dos grandes pontos de desafio ao implementar o Big Data na saúde está em compreender quais dados são relevantes para classificar e dar prioridade nas informações a serem trabalhadas.

Portanto, a qualidade dos dados é fundamental para que as decisões de saúde sejam precisas.

É importante garantir que os dados sejam completos e confiáveis, evitando erros e inconsistências que possam comprometer os resultados das análises.

A criação de um sistema de gerenciamento de qualidade de dados pode ajudar a garantir essa qualidade.

O big data tem como diferencial a possibilidade de fazer o cruzamento de informações, utilizando análise preditiva, mineração de dados e inteligência artificial, e assim colher insights importantes dos dados de saúde para realizar um direcionamento das instituições de saúde.

Um dos maiores desafios que se tem em relação ao uso do big data na saúde é a privacidade e segurança dos dados.

A coleta e armazenamento de grandes volumes de informações médicas e pessoais dos pacientes pode aumentar o risco de exposição a ataques cibernéticos e violações de privacidade.

Além disso, muitos dados de saúde são altamente sensíveis e precisam ser tratados com cuidado e atenção especial para garantir a privacidade dos pacientes.

O uso de técnicas de criptografia, acesso restrito e monitoramento de atividades suspeitas são algumas das medidas que podem ajudar a mitigar esses riscos.

Por fim, muitas organizações de saúde enfrentam desafios técnicos e financeiros na implementação de sistemas de big data.

A coleta, armazenamento e análise de grandes volumes de dados requerem infraestrutura de TI avançada e sistemas de gerenciamento de dados robustos, o que pode ser caro e exigir recursos significativos.

 

Perguntas frequentes

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