Aviso: ressaltamos que os tópicos e assuntos abordados a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio. Este é apenas um artigo que explora o ambiente pelo qual o empreendedor pode vislumbrar uma oportunidade de negócio. Queremos apenas desmistificar e passar uma visão geral sobre o funcionamento e estrutura de um Centro de Diagnóstico por Imagem. Consulte por entidades como SEBRAE, ANVISA, Vigilância Sanitária e outros órgãos regulamentadores da sua cidade para obter mais informações.
Direcionado para a realização de serviços radiodiagnósticos, como radiografia convencional, tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia, ultrassom, entre outros, um Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) geralmente não oferece consultas clínicas.
Com equipe especializada e subespecializada, suas atividades enquadram-se a um laboratório radiológico. Quanto a assuntos monetários, é um tipo de negócio que requer alto investimento para bom retorno. Pois requer alto investimento em instalações, equipamentos e equipe altamente especializada.
Para seu funcionamento, um centro de diagnóstico por imagem precisa estar localizado em um endereço específico por conta dos riscos que a radiologia apresenta. Um alvará de funcionamento só é entregue a um projeto de CDI após a regularização de licenças e registros característicos.
Sua edificação deve ser tão precisa quanto a localização. É evidente que, para comportar um centro radiológico, reformas geralmente são necessárias para adequações exigidas pelos órgãos públicos locais. Vistorias em instalações como essas são frequentes.
Já a estrutura interna de um centro de diagnóstico por imagem precisa ser minuciosa. O posicionamento de todos equipamentos devem ser levados em consideração, até mesmo quanto à localização das janelas. E somente depois de aprovado o projeto, após essas etapas, o CDI poderá finalmente sair do papel.
Com tudo isso, para um bom e seguro funcionamento de um CDI, sucede a orientação do Ministério da Saúde. Dada averiguação, a instalação de blindagens especiais na estrutura do imóvel são importantes para a segurança de funcionários e pacientes, visto evitar a contaminação por material radioativo. Instalação de equipamento de ressonância magnética também requer atenção especial devido ao forte campo magnético.
Os riscos da exposição a radioatividade, apesar de haver controvérsia, são de conhecimento popular, assim como as suas consequências. Por isso, é indispensável ter um responsável técnico para desempenhar e fiscalizar funções específicas, como um supervisor de proteção radiológica, médico para supervisionar a administração de contraste e possíveis reações, entre outras.
É imprescindível um CDI ter uma equipe especializada. Deveras, isso convém em qualquer tipo de negócio. Todavia, exclusivamente no CDI, imagine os danos causados por desleixo e manuseio errôneo com equipamentos radiológicos?!
Por ser uma organização de saúde, somente profissionais da área estão habilitados para compor a equipe técnica de uma CDI. Não estamos falando meramente da satisfação de um cliente, mas da sua saúde. Testes diagnósticos equivocados poderiam alterar a conduta clínica e agravar o problema de um paciente.
Investir nesse tipo de negócio requer formação e experiência. Isto é, o empreendedor precisa ter bagagem na área médica e ainda ser credenciado para registro e habilitação da empresa. Assim sendo, a empresa pode também oferecer serviços às outras redes de saúde.
Para toda aquisição de equipamentos, seja implementação, melhoria ou substituição, é necessário que o CDI crie um memorando. Esse documento apontará os equipamentos utilizados para realização dos exames e procedimentos. Assim, a relação inclui o fabricante da máquina, sua utilização e até mesmo o ano de fabricação. Para manter a licença de funcionamento, esse memorando deve ser sempre atualizado junto aos setores responsáveis.
E por falar em equipamentos, como já mencionado, o investimento é alto. Máquinas como mamógrafos, aparelhos de raio-x, tomógrafo, ultrassom, ressonância magnética, têm valores elevados. Além do que, é importante a compra de equipamentos novos ou usados com ótimo estado de conservação, com orientações específicas dos fabricantes assim como regulamentos quanto a blindagem. A manutenção destes tipos de equipamentos costuma ser cara, então a aquisição de usados deve ser feita com muita cautela.
Para o manuseio habitual das máquinas, os funcionários devem utilizar equipamentos de proteção individual para a biosegurança (EPI). Em revés, na ocorrência de acidentes, o CDI é responsável pelo atendimento médico da equipe e de pacientes.
A instalação de um CDI requer um espaço médio de 300 m² de início. Deverá, então, incluir áreas para recepção e registro dos pacientes, salas para radiografias e laudos, além de espaços comuns, como administração, vestiários, refeitórios e áreas de serviço.
Um empreendedor não busca apenas sua realização pessoal, mas também a financeira. Com tantas exigências, resta a pergunta: qual a rentabilidade e tempo de retorno desse negócio? Em geral, respectivamente, alta e médio prazo. Os serviços de um CDI são indispensáveis na área da saúde. Mas como todo negócio é necessário um bom posicionamento de mercado e gestão profissional para o sucesso
Existem também boas notícias que podem motivar muito empreendedores e gestores desta área. Além de expandir a sua carteira com médicos especialistas e subespecialistas em distintas áreas da medicina, o gestor de um CDI pode: encurtar processos para a entrega de laudos, atuar em locais afastados das grandes metrópoles e terceirizar serviços com ótimo custo-benefício.
Gostou da idéia? Nos atentamos em oferecer conteúdos incisivos, como este, para auxiliar o gestor de um centro de diagnóstico por imagem. Navegue por nosso blog e saiba como a STAR Telerradiologia pode oferecer muito mais do que apenas medicina diagnóstica de qualidade.