Mieloma múltiplo: o que é, sintomas, tratamento e papel da radiologia
O mieloma múltiplo é uma forma de câncer hematológico que afeta as células plasmáticas, um tipo de célula do sistema imunológico responsável pela produção de anticorpos.
É uma doença complexa e multifacetada, que requer uma compreensão abrangente para um diagnóstico e tratamento eficazes.
Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o mieloma múltiplo, suas possíveis causas e os sintomas que podem surgir.
Além disso, discutiremos o papel fundamental da radiologia no diagnóstico preciso e no seguimento dessa condição, destacando como as técnicas de imagem desempenham um papel essencial na detecção e monitoramento da progressão da doença.
Continue lendo para entender mais sobre o assunto!
O que é o mieloma múltiplo?
O mieloma múltiplo é uma forma de câncer de células plasmáticas que afeta a medula óssea.
Ele é caracterizado pela produção excessiva de células plasmáticas anormais, conhecidas como plasmócitos, que podem formar tumores nos ossos e, menos frequentemente, também em tecidos de partes moles.
O que causa o mieloma múltiplo?
A causa exata do mieloma múltiplo ainda é desconhecida.
Sabe-se que é uma doença causada pela transformação maligna de células plasmáticas, que são uma subclasse de células brancas do sangue (glóbulos brancos) responsáveis pela produção de anticorpos.
Alguns fatores de risco para o desenvolvimento do mieloma múltiplo incluem idade avançada, raça negra, sexo masculino, história familiar da doença e exposição a radiação ionizante.
Alguns estudos também sugerem que a exposição a determinadas substâncias químicas e a infecções virais podem aumentar o risco de desenvolver a doença.
Quais os sintomas do mieloma múltiplo?
Os sintomas do mieloma múltiplo podem variar de pessoa para pessoa e podem incluir:
- Dor óssea: a dor óssea é um sintoma comum do mieloma múltiplo, especialmente nas costas, no pescoço, na caixa torácica e nas pernas.
- Fraqueza: a fraqueza muscular pode ocorrer devido a dor e ao enfraquecimento dos ossos.
- Infecções: as células plasmáticas anormais podem afetar a capacidade do sistema imunológico de combater as infecções.
- Anemia: a anemia é uma condição na qual há uma quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos no sangue, o que pode causar fadiga, tontura e outros sintomas.
- Inchaço: o inchaço pode ocorrer devido à acumulação de proteínas anormais (imunoglobulinas) nos rins.
- Fraqueza: a fraqueza pode ocorrer devido à dor e ao enfraquecimento dos ossos.
- Problemas urinários: como aumento de frequência e dor ao urinar, devido ao acúmulo de proteínas anormais nos rins.
- Pele amarelada, olhos e urina escura.
- Pode haver também perda de peso, fadiga, e outros sintomas como insônia, dor de cabeça, perda de apetite.
É importante notar que esses sintomas podem ser causados por outras condições além do mieloma múltiplo, e somente um médico pode fazer um diagnóstico preciso.
Qual o papel da radiologia no diagnóstico e seguimento?
A radiologia desempenha um papel importante no diagnóstico e monitoramento do mieloma múltiplo.
As técnicas de imagem mais comumente utilizadas incluem a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM).
Na TC, as lesões ósseas são facilmente visíveis devido à sua alta densidade, e podem ser usadas para identificar a extensão da doença.
Já a RM é especialmente útil para visualizar os tumores nos ossos e a extensão da doença, e pode ser usada para avaliar a resposta ao tratamento.
Recentemente, o exame de RM de corpo inteiro (ou corpo total) passou a ter papel de destaque no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com mieloma múltiplo, com a utilização do Sistema de Avaliação e Diagnóstico da Resposta ao Mieloma Múltiplo (MY-RADS).
Além disso, a densitometria óssea, ou exame de densidade óssea, também pode ser utilizada para avaliar a densidade óssea e monitorar o risco de possíveis fraturas.
É importante notar que, além de avaliar as lesões ósseas, a radiologia também pode ser usada para avaliar a presença de lesões extramedulares, ou seja, lesões que afetam partes moles.
Para essa finalidade, a RM também tem papel de destaque.
Em resumo, a radiologia desempenha um papel importante no diagnóstico e monitoramento do mieloma múltiplo, fornecendo informações valiosas sobre a extensão da doença e a resposta ao tratamento.
Como é o tratamento do mieloma múltiplo?
O tratamento do mieloma múltiplo pode incluir uma combinação de terapias, incluindo:
- Quimioterapia: medicamentos são administrados para matar as células cancerígenas.
- Terapia alvo: medicamentos que atacam especificamente as células cancerígenas sem danificar as células normais.
- Radioterapia: uso de radiação para matar as células cancerígenas.
- Transplante de células-tronco: é uma opção para pacientes com mieloma múltiplo avançado, onde é feito uma limpeza da medula óssea com quimioterapia ou radioterapia para depois injetar células saudáveis.
- Terapia biológica: uso de anticorpos monoclonais para atacar as células cancerígenas.
- Tratamentos sintomáticos: para aliviar os sintomas da doença, como a dor óssea, a fraqueza e a fadiga.
- Cirurgia: em alguns casos, pode ser necessário realizar cirurgia para aliviar a dor óssea causada pelo mieloma múltiplo.
O tratamento será determinado pelo médico de acordo com as características do paciente, estágio da doença, entre outros.
Acompanhamento médico regular é essencial para avaliar o progresso do tratamento e fazer ajustes, se necessário.
Perguntas frequentes
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